CPA – Comissão de avaliação própria

A avaliação das Instituições de Educação Superior tem por objetivo identificar o seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de atividades, cursos, programas, projetos, considerando as diferentes dimensões institucionais conforme apresentadas abaixo:

Dimensões a serem avaliadas pela CPA
I – A Missão e o plano de desenvolvimento institucional;
II – A política para o ensino, a pesquisa, a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estimulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades;
III – A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição com a inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;
IV – A comunicação com a sociedade;
V – As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;
VI – Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora. A participação dos segmentos da comunidade universitária implica a participação ativa nos processos decisórios;
VII – Infraestrutura física, especialmente a de ensino e pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação;
VIII – Planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto avaliação institucional;
IX – Políticas de atendimento aos estudantes;
X – Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior (Lei Nº 10.861, artigo 3º SINAES).

A Lei Federal nº. 10.861 de 14 de abril de 2004 criou o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), que prevê dentre outros procedimentos valorativos, a auto avaliação institucional. Tal atividade deverá assentar-se em características desejadas pela comunidade acadêmica, dentre as quais se destacam: ética em sua condução; visão holística da instituição; utilidade ao aprimoramento institucional; representatividade dos segmentos acadêmicos, engajamento voluntário e participação responsável dos atores institucionais; visão crítica e propositiva acerca das atividades institucionais; sistematicidade institucionalizada.

Além do mais, deve-se destacar que a avaliação institucional se fundamenta no princípio socrático do conhece-te a ti mesmo, que possibilita a:

a) Reflexão dos atores institucionais internos (docentes, discentes e técnico administrativos) e externos a Unidade (egressos e sociedade) acerca das atividades institucionais e das suas práxis;
b) Participação desses mesmos atores no intento de construir e consolidar nova consciência política e institucional;
c) Dinamização do clima institucional, que deve voltar-se para a busca de maior qualidade educacional da Unidade;
d) Transparência da gestão e o incremento da participação dos atores institucionais nas atividades internas. Para facilitar a condução dessa sistemática avaliativa, no âmbito interno das Instituições de Ensino Superior, a referida lei previu a criação das Comissões Próprias de Avaliação (CPA) que serão as responsáveis pela coordenação de todo o processo avaliativo.

A CPA da FATIFAJAR – Unidade Arapoti, é formada pelos seguintes membros

Representante do Curso de Administração: Samuel de Freitas
Representante do Curso de Ciências Contábeis: Ronaldo Cardoso de Oliveira
Representante do Curso de Pedagogia:
Representante Discente de Administração:
Representante Discente de Ciências Contábeis:
Representante Discente de Letras:
Representante Discente de Pedagogia:
Representante da Comunidade:
Ouvidor: Irineu Barros

Atribuições da CPA

Cabe a esta Comissão Própria de Avaliação a condução da avaliação interna institucional, organizar, analisar, descrever, interpretar e avaliar os dados a partir das fontes de informações. Os objetivos esperados a partir desta avaliação interna, perceber quais são os pontos fortes e fracos da instituição. E com isso fornecer subsídios para que a direção da instituição possa perceber com clareza a direção que pretende seguir no futuro e suas implicações, reavaliar as metas até então estabelecidas e entender por que algumas foram alcançadas e outras não, estudar a eficácia enquanto instituição educacional de ensino, pesquisa e extensão, planejem o seu futuro a partir de uma análise minuciosa do ambiente interno e externo e de suas potencialidades reais, sistematizar e rever as políticas e suas práticas e procedimentos acadêmicos e administrativos.